Jovens compartilham suas criações em Bienal de Havana

Artistas de oito países latino-americanos, Espanha, Alemanha e China confluem na capital de Cuba em uma das mostras coletivas da Bienal da Havana, que permanece aberta até 11 de junho.

Criações compartilhadas é o título da mostra, sob a curadoria de Rewell Altunaga e José Manuel Noceda com sede no Pavilhão Cuba, um dos espaços preferidos pelos jovens por suas variadas propostas culturais concebidas para eles.

Na entrada do espaço estão expostas 10 mil colheres dispostas em grupos ou sozinhasio, do surinamês Marcel Pinas. Seu projeto “Sanfica” (o que lhe falta) reflete sobre a atual crise global dos alimentos.

O coletivo dominicano Quintapata com sua vídeo-instalação DNA medita sobre a dependência a mastigar chiclete. Três projetores transmitem centenas de regras sobre seu uso.

O haitiano Maksaens Denis apresenta seu audiovisual El Mando, de cinco minutos, enquanto o chinês Jin Shi transforma uma bicicleta em uma lavadora de pés.

Uma cabine de exibição com televisor LG trouxe o argentino Cristian Segura e seu colega espanhol Cuco Suárez com várias armações de alumínio com sereia.

Tony Labat é um dos oitos cubanos presentes no Pavilhão Cuba. Ali compartilha com o público sua mesa de bilhar com a silhueta de Cuba. Sua instalação incorpora arquibancadas para presenciar o jogo, um vendedor de café expresso e uma geladeira para o consumo de bebidas como sucos, refrescos e cervejas.

Uma vez concluído seu encontro irregular: nivelação do campo, você poderá deixar plasmada sua assinatura num dos painéis laterais.

Em plena efervescência e ainda à metade de seu percurso por Havana, a bienal oferece variadas propostas para desfrutar do mais contemporâneo da arte visual em equilíbrio com o imaginário social, o tema geral do evento.

Prensa Latina
Profº Cleber de Oliveira

Nenhum comentário:

Postar um comentário