Saúde alerta para a 2ª dose em crianças

A 2ª dose deve ser aplicada um mês após a primeira

DA REDAÇÃO 

As crianças entre seis meses de idade e menores de dois anos devem tomar duas doses da vacina contra a gripe. A Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau) de Campo Grande faz um alerta para os pais levarem seus filhos para tomar a segunda dose, que deve ser aplicada um mês após a primeira.
Segundo o secretário municipal de Saúde, Leandro Mazina, os pais não devem demorar a levar seus filhos para tomar a segunda dose. Os dados da pasta apontam que várias crianças receberam a 1ª dose há 45 dias. “As unidades de saúde já reservaram a segunda dose para estas crianças, os pais podem levar seus filhos onde tomaram a primeira dose, que a segunda está garantida”, afirmou Mazina.
Para assegurar a abrangência da campanha, a vacina é oferecida em todos os postos de saúde da Capital. "É muito importante que as crianças retornem às unidades para tomarem a segunda dose da vacina, pois só assim elas estarão totalmente imunizadas e protegidas contra as complicações decorrentes da gripe, como as pneumonias", observou a médica infectologista Márcia Dal Fabro, diretora de Vigilância da Secretaria. A única ressalva é para as crianças que estiverem com febre. Estas devem passar por uma avaliação médica antes de tomar a vacina.
Fonte: Correio do Estado

UBM: seminários contribuem para empoderamento da mulher negra

Realizados pela União Brasileira de Mulheres, seção São Paulo (UBM-SP), os seminários "Combate a Discriminação e Exclusão da Mulher Negra no Acesso ao Atendimento à Saúde" transformaram-se em um processo formativo, bem como de empoderamento das mulheres negras e de fortalecimento do seu papel político na sociedade. A avaliação é da coordenadora de Projetos da UBM, Lilia Laurindo.




Ela afirma que as atividades possibilitaram que as idéias e concepções do feminismo emancipacionista - em seu recorte de classe, gênero e raça - cheguessem a centenas de mulheres.

“Além de levar o debate para perto da população, os seminários garantem a capacitação das/os participantes, criando um elo entre palestrante e capacitados. Podendo assim, construir uma visão de uma sociedade mais justa e participativa”, defende a coordenadora.

Para a UBM, o Brasil tem uma dívida histórica com a população afrodescendente, sobretudo com as mulheres negras, pois são triplamente discriminadas.

“Passamos por um sistema de escravidão dos mais cruéis com o povo negro e é tarefa da UBM reafirmar cotidianamente nossa luta contra o racismo. Entendemos a opressão e discriminação contra as mulheres negras como uma questão de Direitos Humanos. Por isso, este debate é de extrema necessidade para nós e para o governo brasileiro que, através de políticas públicas, promove ações afirmativas, o que contribui para possibilitar ações efetivas para a superação da discriminação e do racismo que ainda estão presente na sociedade brasileira”, destacou Lilia.

Lilia lembra que embora o povo brasileiro tenha conquistado o Sistema Único de Saúde (SUS), isso não significou o fim das desigualdades na qualidade do atendimento. Para ela, as práticas discriminatórias ainda são vigentes naquele espaço.

“Infelizmente esta conquista não atingiu a formação de muitos profissionais de saúde, ou seja, ainda temos profissionais com o preconceito enraizado em sua alma e assim acaba criando uma “contra saúde”. Portanto ainda encontramos muitos profissionais da saúde tratando com indiferença e discriminação as mulheres e trabalhadores negros, constituindo em violência institucional, somando-se a tantas violências vividas pelas mulheres negras”, frisou Lilia.

Resultados

Segundo Lilia, o projeto “Combate a discriminação e exclusão da mulher negra no acesso ao atendimento a saúde” capacitou em média 120 mulheres, ou seja, o dobro do previsto. “A UBM está em busca de mais parceria para dar continuidade, ou melhor, criar uma nova fase do projeto, pois essa foi à sugestão das pessoas da própria comunidade que participaram das capacitações”, declarou.

Após a realização dos projetos, a UBM lança cartilhas sobre os mesmos, facilitando assim a ampliação da discussão sobre os vários temas abordados pela entidade. Além disso, com a criação recente da Coordenação de Raça e Etnia em sua Executiva Nacional, também realiza debates com o objetivo de aprofundar os temas relacionados à questão racial em sua direção nacional.

“Através das ações articuladas das organizações de mulheres, em especial da UBM, trabalhando e exercendo o controle social e o desenvolvimento de políticas públicas, proporcionamos a interlocução entre sociedade civil e governo Federal. Dessa forma, podemos potencializar e otimizar as ações, experiências e conhecimento das vivências adquiridas em anos de luta em defesa da mulher através da militância social, bem como enriquecer o debate com atores envolvidos direto e indiretamente que são atuantes e defensores da questão racial” , finalizou Lilia.

Os Seminários fazem parte do projeto da UBM em parceria com Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) para buscar novas estratégias para melhorar a qualidade do atendimento à mulher negra no sistema público de saúde, bem como combater o racismo institucional dentro do SUS. Eles ocorreram durante todo o mês de abril.

Fonte: UBM

É hoje! Roniwalter Jatobá lança Cheiro de Chocolate

Às 18h30, na livraria Martins Fontes, em São Paulo, lançamento do mais novo livro de Roniwalter Jatobá 


Por José Carlos Ruy


Cheiro de Chocolate, Roniwalter Jatobá
Cheiro de Chocolate, Roniwalter Jatobá


Roniwalter Jatobá, é um dos principais escritores brasileiros contemporâneos, diz o poeta e professor Ruy Espinheira Filho. E. na literatura brasileira, ele ocupa um lugar ímpar: seu tema é a vida do povo pobre da periferia de uma grande metrópole, como São Paulo. Ou de uma cidade à beira de uma grande rodovia, no norte de Minas, sua Campanário de origem. Ou de Campo Formoso, no sertão baiano, onde cresceu e viveu antes de mudar para São Paulo.

A matéria de seus romances é a vida dos trabalhadores, que foi e que conheceu. Em São Paulo, onde vive desde 1970, foi operário na Kharmann-Ghia, em São Bernardo do Campo, e morou ao lado da lendária Nitroquímica, na zona Leste da cidade - fábrica que, antes da ditadura militar, abrigou uma das maiores e mais ativas células operárias do Partido Comunista do Brasil. Depois, tornou-se gráfico na Editora Abril, onde encontrou o caminho do jornalismo e da literatura, rota natural para um jovem devorador de livros como fora desde a meninice.

Literatura que se desdobra em múltiplos registros desde o livro de estreia, Sabor de Química (1976); em 1978, Crônicas da Vida Operária, mereceu o prêmio Casa de Las Americas, em Cuba; foi premiado. Os títulos se sucederam, com histórias e personagens obrigatórios para um leitor atualizado e antenado com os problemas e as vivências dos brasileiros de nosso tempo. Ou com biografias como O Jovem Che Guevara, O Jovem JK, ou O Jovem Luiz Gonzaga.

Na tarde desta terça-feira (10) os leitores poderão conhecer o mais novo fruto desta safra fértil: Roniwalter Jatobá lançará, em São Paulo, seu livro mais recente: Cheiro de Chocolate e outras histórias, que a Nova Alexandria acaba de publicar. 

LançamentoRoniwalter Jatobá
Cheiro de chocolate e outras históriasLocal: Livraria Martins Fontes Paulista
Endereço: Avenida Paulista, 509 - São Paulo (ao lado da estação Brigadeiro do Metrô)
Horário: das 18h30 às 21h30

TODOS SERÃO BENVINDOS!

Lançamento do livro de Maria Prestes tem presença do governador em Tocantins

O lançamento do livro 'Meu Companheiro - 40 anos ao lado de Luis Carlos Prestes', de autoria da viúva do Cavaleiro da Esperança, Maria Prestes, no início da noite de sábado (7) marcou o encerramento do 1º Encontro de Academias de Letras do Tocantins e do Brasil, no auditório do Palácio Araguaia. 


Os dois eventos fazem parte da programação da Feira Literária Internacional do Tocantins (Flit). O lançamento contou com a presença do governador Siqueira Campos, que foi office boy de Prestes em 1945, quando chegou ao Rio de Janeiro, vindo das agruras de um seringal no Amazonas. "O mais importante cargo que assumi até hoje foi o de office boy de Luiz Carlos Prestes", afirmou.

De acordo com a Secretaria de Comunicação Social do Estado (Secom), após entregar um exemplar do livro autografado para o governador, Dona Maria Prestes disse que se sentia honrada com a homenagem da Flit a Luiz Carlos Prestes e com o convite para o lançamento de seu livro. A autora disse que é motivo de orgulho ter um homem como Siqueira Campos no Brasil, que ergueu em Palmas o Memorial Coluna Prestes. “Nenhum outro político no país teve a coragem de Siqueira Campos”, afirmou. 

Maria Prestes destacou que a Coluna Prestes percorreu 24 mil km conhecendo a realidade do Brasil, sempre lutando pela reforma agrária. Para ela, Prestes deve ser motivo de estudo nas escolas brasileira, pois ele e seus companheiros foram muito importante para país. Por fim, agradeceu mais uma vez a homenagem dizendo que o tocantinense deve se orgulhar de ter o privilégio por ter uma feira literaria desta magnitude e de ter um governador que se preocupa com o avanço e o conhecimento de seu povo.

Participaram da solenidade no Palácio Araguaia a primeira dama, Marilúcia Uchoa Siqueira Campos, o secretário da Educação, Danilo Melo, a secretaria da Cultura, Kátia Rocha, Almir dos Santos Gonçalves Júnior (irmão e representante da homenageada tocantinense, professora Margarida Lemos Gonçalves), Juarez Moreira Filho, presidente da Academia Tocantinense de Letras, Ana Braga, membro da Academia Tocantinense de Letras, Ângela Castro, presidente da Academia Paraibana de Letras (representando também as demais academias brasileiras presentes à Flit), pastor Guenther Carlos Krieger (homenageado na Flit Regional de Miracema do Tocantins) e familiares de dona Maria Prestes.

Em seu pronunciamento o Governador Siqueira Campos citou os homenageados nacionais da Flit 2012, Luiz Carlos Prestes, Jorge Amado, Cândido Portinari e Regina Duarte, a escritora homenageada estadual, professora Margarida Lemos, e os homenageados pelas Flits Regionais, ex-deputado estadual Vicente Confessor (Arraias), Osvaldo Póvoa (Dianópolis), Dourival Martins Santiago (Paraíso do Tocantins), Josefa Louça Trindade (Gurupi), Edvaldo Rodrigues (Porto Nacional), Guenther Krieger (Miracema do Tocantins), Jandirlene Araújo (Guaraí), Messias Tavares (Pedro Afonso), José dos Reis Vieira (Colinas do Tocantins), Aldenora Correia em Tocantinópolis e padre Remígio Corazza (Araguaína) e Boleslaw Daroszweski(Araguatins). O governador fez ainda uma homenagem especial ao jornalista Trajano Coelho Neto, que fundou o jornal Ecos do Tocantins, em Pium, na década de 1950, e que foi um dos grandes defensores da criação do Estado do Tocantins.

Siqueira Campos lembra que o tenente Antônio de Siqueira Campos quando foi convidado a liderar a revolução de 30 no Brasil, defendeu o voto da mulher, o término do voto de lista e direitos trabalhistas. Solicitou a Luiz Carlos Prestes Filho que fosse portador de um pedido seu ao prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, no sentido de restaurar o monumento que havia em homenagem a Antônio de Siqueira Campos em Copacabana, em que se destacava os detalhes em ondas, lembrando o mar do Rio de Janeiro, onde o revolucionário sobreviveu ao massacre dos 18 do Forte.

O livro

O livro 'Meu Companheiro - 40 anos ao lado de Luis Carlos Prstes', da Editora Anita Garibaldi e E-Papers - está em sua terceira edição. Nele, Maria conta sua origem humilde em Pernambuco, filha de comunista, até assumir a militância política, em 1952, quando entra para o Partido Comunista Brasileiro e é designada para a segurança pessoal do famoso líder Luiz Carlos Prestes, conhecido como o “Cavaleiro da Esperança”.

A relação durou até a morte de Prestes, em 1990. “Meu companheiro” não conta apenas a história da pessoa e a relação de quatro décadas com Prestes, mas, também, nos apresenta o ponto de vista de uma mulher talentosa e guerreira sobre um período importante da história do Brasil.

O livro é bilíngue (português e espanhol), ilustrado com fotos e documentos históricos. Conta com texto de contracapa assinado pela presidente Dilma Rousseff . A presidente afirma que “Maria é direta e simples, exemplo da fibra da mulher brasileira que, ao ler este livro, vocês vão conhecer”.

Na orelha do livro o texto da Rachel de Queiroz. A escritora diz que o livro é “um depoimento singelamente ditado pelo amor, pela incansável dedicação, pela necessidade de repor seu lugar a verdade".

Fonte: Portal CT

Sergio Buarque de Holanda, o terceiro navio construído no Brasil

A estatal Transpetro, subsidiária da Petrobras, recebeu na manhã desta segunda-feira (9) o navio de produtos Sérgio Buarque de Holanda, a terceira de 49 embarcações encomendadas pelo Programa de Expansão e Modernização da Frota (Promef), no Estaleiro Mauá, região portuária de Niterói.

Navio Sergio Buarque

A embarcação te 83 metros de comprimento e 43,8 metros de altura
A embarcação, com 83 metros de comprimento, 43,8 metros de altura e capacidade de transportar cerca de 48 mil toneladas de porte bruto (TNP) de derivados de petróleo, entrou imediatamente em operação, transportando nafta para o Porto de Salvador.

A entrega da encomenda foi apresentada pelo governo como um incentivo para a reativação da economia brasileira e a criação de empregos, nos mesmos termos do recém-lançado PAC Equipamentos, em momento de redução das expectativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

“Ouvi uma advertência no sentido de que o governo tem de tomar providências contra a descontinuidade da produção. O Brasil tem hoje, através da Petrobras, a maior encomenda do mundo, com US$ 250 bilhões em cinco anos, em navios, plataformas, sondas, navios auxiliares e outros equipamentos. Não há hipótese de desaceleração”, disse o ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, durante a cerimônia de entrega.

Lobão destacou que o Brasil contava, nos anos 1970, com a segunda maior indústria naval do mundo, mas há 20 anos ela estava empregando pouco mais de duas mil pessoas. Com a retomada atual, devido às encomendas da indústria do petróleo, o setor conta com 60 mil empregos diretos e 160 mil indiretos. Destes, cerca de 27 mil empregos diretos estão localizados no estado do Rio.

“As pessoas nos olhavam e diziam: é impossível o Brasil voltar a ter indústria naval. Tinha gente que tinha outros interesses e não queria construir navios aqui, queria emprego lá fora, sobre os mais diferentes pretextos. Fabricar um navio no Brasil significa geração de renda, geração de imposto. A gente não quer só o desenvolvimento econômico, quer também o desenvolvimento social”, discursou o presidente da Transpetro, Sergio Machado.

O presidente da Transpetro chamou a atenção não apenas para as novas entregas de navios à companhia – quatro estão previstos no intervalo de um ano – mas para a construção de três estaleiros, um dos quais do tipo fluvial, e para a produção de barcaças destinadas ao transporte de etanol pelo Rio Tietê, em substituição ao uso intensivo de caminhões.

Familiares do historiador Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982) estiveram presentes à homenagem, cabendo a Sérgio Buarque de Holanda Filho o papel cerimonial de, conjuntamente com o ministro de Minas e Energia e o presidente da Transpetro, tocar o sino que marcou o lançamento da embarcação. Cristina e Maria do Carmo, filhas do homenageado, também estiveram presentes.

Sérgio Buarque de Holanda é autor do livro Raízes do Brasil, um dos marcos da formação brasileira. Nesse trabalho, o historiador cria o termo homem cordial, referindo-se ao traço hegemônico da cultura nacional que se caracteriza pela prevalência das relações pessoais e da emoção sobre as relações objetivas e impessoais da modernidade.

A homenagem segue a decisão governamental de batizar navios do setor petrolífero com nome de personalidades da história e da cultura brasileiras. Antes de Sérgio Buarque, foram lançadas embarcações com nomes de Celso Furtado e João Candido, e estão em construção os navios Rômulo Almeida, José de Alencar e Zumbi dos Palmares.

Foi destaque da cerimônia o embarque da primeira mulher atuando como chefe de máquinas da Marinha Mercante brasileira, Rosane Souza Sinimbu, homenageada em todos os discursos. O protagonismo feminino também foi destacado com o pronunciamento da chefe de solda, Sandra Santos, representando os funcionários do estaleiro.

Fonte: Agência Brasil